Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Cad Saude Publica ; 34(9): e00155117, 2018 09 06.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-30208177

RESUMO

This study aimed to analyze the links between the production of biopolitics for breastfeeding and social development discourses after the post-war period, with a view towards problematizing the nature/culture dichotomy by which breastfeeding is often operationalized. The study adopts an anthropological perspective to compare biopolitics for breastfeeding with the changes in developmentalist discourses. The analysis of global movements by these biopolitics helped explain how a network of distinct entities (e.g., government agencies, multilateral bodies, international development agencies, and nongovernmental organizations) have shaped breastfeeding over time in keeping with the prevailing developmentalist discourses and practices. Initially, the developmentalist discourse focused on industrialization and modernization, and breastfeeding was not the focus of public policies. In the 1970s and 1980s, when the developmentalist discourse shifted the focus to child malnutrition and infant mortality, the first global biopolitics for breastfeeding were launched, and breastfeeding practice began to be operationalized as a means to fight these health problems. Meanwhile, the contemporary social development discourse also evokes a process of individual development. Simultaneously, biopolitics for breastfeeding rely on various technologies for this purpose. The conclusion is that developmentalist discourses act as a sociocultural reference by which breastfeeding is operationalized, and thus that breastfeeding is not only a natural process, but also a political, economic, and social one.


Este artigo tem como objetivo analisar as articulações entre a produção das biopolíticas de amamentação e os discursos produzidos sobre desenvolvimento social após o período pós-guerra com vistas à problematização da dicotomia natureza/cultura mediante a qual a amamentação é frequentemente operada. Numa perspectiva antropológica, examinaram-se as biopolíticas de amamentação comparativamente às transformações nos discursos desenvolvimentistas. O exame dos movimentos globais realizadas por essas biopolíticas permitiu compreender como uma rede de entidades variadas (como órgãos de governo, organismos multilaterais, agências internacionais de desenvolvimento e organizações não-governamentais) vem configurando ao longo do tempo a amamentação em conformidade com os discursos e práticas desenvolvimentistas em vigor. Inicialmente, o discurso desenvolvimentista girava em torno da industrialização e modernização, e a amamentação não era foco de atenção das políticas públicas. Nas décadas de 1970 e 1980, quando o discurso desenvolvimentista passou a focar a desnutrição e a mortalidade infantil, têm início as primeiras biopolíticas globais de amamentação e a prática da amamentação passa a ser operada como um meio de combater tais males. Já o discurso de desenvolvimento social em jogo na contemporaneidade evoca também um processo de desenvolvimento individual. Simultaneamente, as biopolíticas de amamentação recorrem a tecnologias variadas com este propósito. Conclui-se que os discursos desenvolvimentistas atuam como uma referência sociocultural com base na qual a amamentação é operada, o que permite dizer que a amamentação é uma prática tão natural quanto política, econômica e social.


El objetivo de este artículo ha sido analizar los vínculos entre la generación de biopolíticas en lactancia materna y los discursos existentes sobre desarrollo social, tras el período de posguerra, relacionados con la problematización de la dicotomía naturaleza/cultura, a través de la cual transita frecuentemente lactancia materna. Desde una perspectiva antropológica, se examinaron comparativamente biopolíticas en lactancia materna con transformaciones surgidas en los discursos desarrollistas. El examen de los movimientos globales, realizados por esas biopolíticas, permitió comprender cómo una red de entidades variadas (como órganos de gobierno, organismos multilaterales, agencias internacionales de desarrollo y organizaciones no gubernamentales) han considerado a lo largo del tiempo la lactancia materna, según los discursos y prácticas desarrollistas en vigor. Inicialmente, el discurso desarrollista giraba en torno a la industrialización y modernización, y la lactancia materna no era el centro de atención de las políticas públicas. En las décadas de los 1970 y 1980, cuando el discurso desarrollista pasó a centrarse en la desnutrición y la mortalidad infantil, comenzaron las primeras biopolíticas globales en lactancia materna y la práctica de la lactancia pasó a ser tratada como un medio de combatir tales males. Ya el discurso de desarrollo social en boga en la contemporaneidad evoca también un proceso de desarrollo individual. Simultáneamente, las biopolíticas en lactancia materna exploran tecnologías variadas con este propósito. Se concluye que los discursos desarrollistas actúan como una referencia sociocultural, basándose en cómo es operada la lactancia materna, lo que permite considerarla una práctica tan natural, como política, económica y social.


Assuntos
Aleitamento Materno/tendências , Política , Política Pública/tendências , Mudança Social , Brasil , Aleitamento Materno/história , História do Século XX , História do Século XXI , Humanos , Política Pública/história
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(9): e00155117, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952454

RESUMO

Resumo: Este artigo tem como objetivo analisar as articulações entre a produção das biopolíticas de amamentação e os discursos produzidos sobre desenvolvimento social após o período pós-guerra com vistas à problematização da dicotomia natureza/cultura mediante a qual a amamentação é frequentemente operada. Numa perspectiva antropológica, examinaram-se as biopolíticas de amamentação comparativamente às transformações nos discursos desenvolvimentistas. O exame dos movimentos globais realizadas por essas biopolíticas permitiu compreender como uma rede de entidades variadas (como órgãos de governo, organismos multilaterais, agências internacionais de desenvolvimento e organizações não-governamentais) vem configurando ao longo do tempo a amamentação em conformidade com os discursos e práticas desenvolvimentistas em vigor. Inicialmente, o discurso desenvolvimentista girava em torno da industrialização e modernização, e a amamentação não era foco de atenção das políticas públicas. Nas décadas de 1970 e 1980, quando o discurso desenvolvimentista passou a focar a desnutrição e a mortalidade infantil, têm início as primeiras biopolíticas globais de amamentação e a prática da amamentação passa a ser operada como um meio de combater tais males. Já o discurso de desenvolvimento social em jogo na contemporaneidade evoca também um processo de desenvolvimento individual. Simultaneamente, as biopolíticas de amamentação recorrem a tecnologias variadas com este propósito. Conclui-se que os discursos desenvolvimentistas atuam como uma referência sociocultural com base na qual a amamentação é operada, o que permite dizer que a amamentação é uma prática tão natural quanto política, econômica e social.


Abstract: This study aimed to analyze the links between the production of biopolitics for breastfeeding and social development discourses after the post-war period, with a view towards problematizing the nature/culture dichotomy by which breastfeeding is often operationalized. The study adopts an anthropological perspective to compare biopolitics for breastfeeding with the changes in developmentalist discourses. The analysis of global movements by these biopolitics helped explain how a network of distinct entities (e.g., government agencies, multilateral bodies, international development agencies, and nongovernmental organizations) have shaped breastfeeding over time in keeping with the prevailing developmentalist discourses and practices. Initially, the developmentalist discourse focused on industrialization and modernization, and breastfeeding was not the focus of public policies. In the 1970s and 1980s, when the developmentalist discourse shifted the focus to child malnutrition and infant mortality, the first global biopolitics for breastfeeding were launched, and breastfeeding practice began to be operationalized as a means to fight these health problems. Meanwhile, the contemporary social development discourse also evokes a process of individual development. Simultaneously, biopolitics for breastfeeding rely on various technologies for this purpose. The conclusion is that developmentalist discourses act as a sociocultural reference by which breastfeeding is operationalized, and thus that breastfeeding is not only a natural process, but also a political, economic, and social one.


Resumen: El objetivo de este artículo ha sido analizar los vínculos entre la generación de biopolíticas en lactancia materna y los discursos existentes sobre desarrollo social, tras el período de posguerra, relacionados con la problematización de la dicotomía naturaleza/cultura, a través de la cual transita frecuentemente lactancia materna. Desde una perspectiva antropológica, se examinaron comparativamente biopolíticas en lactancia materna con transformaciones surgidas en los discursos desarrollistas. El examen de los movimientos globales, realizados por esas biopolíticas, permitió comprender cómo una red de entidades variadas (como órganos de gobierno, organismos multilaterales, agencias internacionales de desarrollo y organizaciones no gubernamentales) han considerado a lo largo del tiempo la lactancia materna, según los discursos y prácticas desarrollistas en vigor. Inicialmente, el discurso desarrollista giraba en torno a la industrialización y modernización, y la lactancia materna no era el centro de atención de las políticas públicas. En las décadas de los 1970 y 1980, cuando el discurso desarrollista pasó a centrarse en la desnutrición y la mortalidad infantil, comenzaron las primeras biopolíticas globales en lactancia materna y la práctica de la lactancia pasó a ser tratada como un medio de combatir tales males. Ya el discurso de desarrollo social en boga en la contemporaneidad evoca también un proceso de desarrollo individual. Simultáneamente, las biopolíticas en lactancia materna exploran tecnologías variadas con este propósito. Se concluye que los discursos desarrollistas actúan como una referencia sociocultural, basándose en cómo es operada la lactancia materna, lo que permite considerarla una práctica tan natural, como política, económica y social.


Assuntos
Humanos , História do Século XX , História do Século XXI , Política , Política Pública/tendências , Mudança Social , Aleitamento Materno/tendências , Política Pública/história , Brasil , Aleitamento Materno/história
3.
Saúde Soc ; 20(1): 104-112, jan.-mar. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-582850

RESUMO

Este artigo pretende refletir sobre a pesquisa qualitativa e seu uso na área da saúde. A partir de considerações sobre os "modos somáticos de atenção" e exemplos de pesquisas realizadas, proponho, primeiramente, um questionamento sobre dicotomias como teoria-metodologia, sujeito-objeto e racionalidade-técnica. Sugiro que essas dicotomias possam estar na base daquelas que são consideradas dificuldades na utilização da metodologia qualitativa em projetos de pesquisa da área da saúde, como (1) o problema da escolha das técnicas de pesquisa; (2) o dilema do número de casos; (3) a participação do contexto da pesquisa; e (4) os procedimentos de análise ou interpretação dos dados. Num segundo momento, busco mostrar como essas dicotomias também podem estar implicadas na ética das pesquisas qualitativas. Finalmente, observo que esses questionamentos, quando projetados para os Comitês de Ética em Pesquisa, apresentam o grande desafio de avaliar a adequação metodológica em conjunto com os procedimentos éticos de cada projeto, respeitando as especificidades da pesquisa qualitativa.


This article approaches the use of qualitative methods in health research. Following the concept of "somatic modes of attention" and examples of previous ethnographic research, I discuss the dichotomies theory-methodology, subject-object, rationale-techniques to suggest that they may be responsible for what has been pointed out as important constraints of qualitative research: (1) the problem of choosing the right research techniques; (2) the dilemma of the number of cases to be studied; (3) the role of the context; and (4) data analysis/interpretation procedures. I argue that these separations can affect research ethics. Ethics needs to be incorporated in methodology as a whole and inform the choice of techniques, sampling procedures, the context and data analysis/interpretation. Finally, this paper points out that the specificity of qualitative research needs to be acknowledged by Research Ethics Committees and suggests they should look, more than anything, at each project's methodological adequacy together with ethical procedures.


Assuntos
Ciências Sociais , Comitês de Ética em Pesquisa , Métodos , Pesquisa Qualitativa , Saúde , Estudos de Avaliação como Assunto , Ética
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...